A nova geração de fotógrafos urbanos

Alguns dos trabalhos mais recentes de street photography

A rotina ao longo do ano de 2020 pode se resumir a fazer muitas coisas, mas grande parte delas em frente a uma tela de computador ou celular. Por conta do isolamento social causado pela pandemia de Covid-19, o trabalho, as conversas com amigos e até mesmo o contato com a arte tiveram que ser digitalizados por tempo indefinido. Para mim, que já passava bom tempo em frente de uma tela foi uma oportunidade de descobrir trabalhos novos em diferentes áreas ou até mesmo explorar novas perspectivas nos meios que já conheço.

Foi nesse contexto pude conhecer alguns fotógrafos que tinham um trabalho notável (na minha humilde opinião) em diferentes estilos. Alguns deles conseguiram expandir bastante seu publico graças ao mercado de NFTs, a grande novidade tecnológica e artística do ano de 2020 e que se não fizeram eles mais ricos, pelo menos os deixaram mais famosos. Sendo assim, decidi separar alguns deles que se destacam no trabalho de Street photography, gênero no qual o urbano e o humano conversam muito dentro das composições:

Billy Dinh

Criado no Brooklyn, em Nova York, Billy Dinh é um fotografo de pouco mais de 5 anos de carreira. Seu trabalho consegue juntar o particular, o peculiar e o mundano sob a uma luz única e um enquadramento certeiro. Sempre formulando “imagens de um filme chamado vida”, como sua bio no Instagram descreve.

Por morar na cidade grande, muito de seu trabalho se resume as ruas dos diferentes bairros da cidade que adotou como playground. Sempre mostrando o encaixe entre as pessoas e os espaços. Porém Billy tem trabalhos feitos em outros ambientes, como Cuba e a Índia:

Para conhecer mais o trabalho de Billy siga-o no Instagram.

Monaris

Moradora da vizinha Nova Jersey, Paola Franqui, mais conhecida como Monaris é uma fotografa Porto-riquenha embaixadora da Sony e da Lightroom. Também com a cidade grande como ambiente de seu trabalho, Monaris se foca muito em tentar capturar o mais íntimo das pessoas em meio a paisagem que os cerca. Focando muito em expressões, gestos e posturas dos que estão presentes ao seu redor:

Mais recentemente, ela realizou um trabalho somente composto de “mãos atadas”, mostrando como poucos detalhes podem ilustrar muito bem uma pessoa:

Assim como Billy, Monaris não se limita a apenas a paisagem novaiorquina, tendo fotos feitas na India, Italia e até no Brasil:

Monaris também usa o Instagram para divulgar suas obras.

Alan Schaller

Morador de Londres, o britânico Alan Schaller é um fotografo e colunista, embaixador da Leica. Seu trabalho se baseia no Street para seguir por vertentes geométricas e até um pouco surrealistas. Sempre fotografando em preto e branco e, algumas vezes, em analógico suas obras conseguem usar o contraste de luz e sombra ao seu favor. Construindo um espaço novo, não antes imaginado a olho nu:

Além do seu trabalho próprio, Alan é co-fundador do Street Photography International – (Instagram aqui). Um coletivo de fotógrafos que promove prêmios e divulgações para diferentes fotógrafos ao redor do mundo.

Para conhecer mais o trabalho de Alan siga-o no Instagram.

Mark Fearnley

Também Britânico, Mark Fearnley é um pintor que decidiu trocar as telas pela câmera como uma forma de expandir sua criatividade. Mesmo tendo diferentes abordagens, suas composições muitas vezes deixam de lado o elemento humano e se focam mais na parte do espaço. Usando pessoas como unidade de medida da escala e do desenho dos espaços arquitetônicos que os cercam. Além do trabalho notável como fotografo, Mark realiza constantes workshops em Londres, onde compartilha de sua experiência com street photography.

Para conhecer mais siga o Instagram de Mark.

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Yuri Cardoso
Yuri Cardoso
Roteirista, escritor e fotógrafo, todos ainda em prática. Sempre ouvindo podcasts e filosofando o porquê das coisas comigo mesmo. Amo cinema, relações Internacionais e história. Meio prolixo, só me concentro no trabalho ouvindo trilhas sonoras e bebendo um copo de mate.

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