Karlotta Freier e suas ilustrações hipnotizantes

Um mergulho no universo surreal de uma artista que mistura técnicas tradicionais e digitais

Outro dia estava perdido no Instagram (mais uma vez) quando me deparei com uma animação que me fez parar por alguns minutos. Sério, fiquei hipnotizado com aqueles traços delicados se movendo de forma tão fluida. Era uma obra da Karlotta Freier, uma artista e animadora que consegue misturar técnicas tradicionais e digitais de uma forma única, criando um estilo próprio que é impossível não reconhecer.

A imagem é uma ilustração vibrante com um estilo surrealista. Ela apresenta um cenário urbano com prédios em tons de azul, um céu com nuvens cor-de-rosa e montanhas ao fundo. No centro, há uma estátua branca de um cavalo com duas figuras humanas, cercada por pássaros coloridos. Esses pássaros parecem carregar bolsas de diferentes tamanhos e cores, como se voassem com os acessórios. Há um bonde verde percorrendo uma rua na parte inferior da imagem. O contorno vermelho emoldura a composição, dando destaque ao design artístico e detalhado.
Valextra - Valentines Day

Confesso que fiquei um tempão observando o perfil dela, tentando entender como alguém consegue criar movimentos tão orgânicos em ilustrações que parecem ter saído de um livro antigo de anatomia. É aquele tipo de trabalho que você olha e pensa: “Como assim? Como ela faz isso?”. A resposta? Bem, provavelmente ela diria algo como “Não sei, só sei que foi assim…” hehe!

“Eu diria que meu estilo evoluiu visivelmente de uma prática analógica, inspirada em pequenos momentos da vida cotidiana, para se expandir para o mágico e o surreal.” – Karlotta Freier, em entrevista para o site Valextra quando perguntada sobre seu estilo de ilustração.

Fonte: valextra

O que mais me fascina no trabalho da Karlotta é como ela consegue dar vida a elementos que normalmente seriam estáticos. Suas animações têm uma qualidade utópica, como se estivéssemos vendo páginas de um livro antigo ganhando vida bem na nossa frente. É aquela história: quando você acha que já viu de tudo no mundo da animação, aparece alguém para te provar o contrário.

Animação para a Hermès, celebrando o Ano Novo Chinês.

Durante minhas pesquisas (sim, meio que viciei no trabalho dela), descobri que ela trabalha com grandes marcas e publicações, como The New York Times e The New Yorker. Mas não pense que isso a fez perder aquele toque especial que torna seu trabalho tão único. Pelo contrário, parece que cada novo projeto é uma oportunidade para ela explorar ainda mais as possibilidades de sua técnica. Acho interessante quando o artista consegue atingir esses patamares com suas obras e faturam grandes quantias pelo seu trabalho, pena não ser a realidade da maioria dos artistas.

Sketchbook

Um dos trabalhos que mais me chamou a atenção foi uma série de ilustrações sobre o corpo humano. É impressionante como ela consegue transformar algo que poderia ser puramente científico em uma experiência artística verdadeiramente hipnotizante. São ossos, músculos e órgãos dançando na tela de uma forma que nunca imaginei ser possível.

Sem título

Sabe aquele momento em que você descobre algo tão bom que precisa compartilhar com todo mundo? Pois é, estou nessa fase com o trabalho da Karlotta. Já mandei o perfil dela para praticamente todos os amigos que trabalham com arte e animação. E a resposta é sempre a mesma: um mix de admiração com aquela pontinha de inveja criativa (confesso que também senti isso).

Se você curte arte que desafia os limites entre o tradicional e o digital, que mistura técnica impecável com uma boa dose de experimentação, vale muito a pena conhecer o trabalho dela. Mas vou logo avisando: prepare-se para perder um bom tempo admirando cada detalhe das suas ilustrações e animações.

Todas as ilustrações/animações são do site oficial dela: https://www.karlottafreier.com/

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Vinícius Tamer
Vinícius Tamer
Profissional de TI e web e editor de vídeos. Sempre com fones de ouvido. Amante de café, chá, cinema e fotografia. Gosta de descobrir como as coisas são criadas e acredita que ainda existam pessoas que se correspondam por cartas. Pobre rapaz.

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