Três vezes Hong Kong… De novo

Mais três dicas de filmes de Hong Kong para assistir em plataformas de streaming

Vocês absolutamente ninguém pediram, e aqui estou eu dando continuação a este post, que foi um verdadeiro fracasso sucesso. Assim, com esse humor vindo direto dos anos 2000, iniciamos mais uma giro de dicas de filmes de Hong Kong para você assistir no conforto do seu lar. Então peguem suas pistolas, bicicletas e preparem o coração para uma dose cavalar de adrenalina.

O Tempo e a Maré (2000)

O ator Nicholas Tse em uma cena "O Tempo e a Maré", um filme de Hong Kong. Nela ele está sentado, encostado em uma parede parede. Veste roupas sujas, com algumas manchas de sague e segura uma caixa de madeira. Ele aparenta estar cansado e ferido.
Pense num cara azarado, este é Nicholas Tse em “O Tempo e a Maré”

Ah, os anos 2000. Tempos mais simples, em que um belo dia você podia, bem no meio da narrativa da sua vida, descobrir que um amigo próximo é, na verdade, um assassino casca-grossa. E em consequência disso, você vai acabar tendo que proteger um bebê em meio a um tiroteio em um aeroporto cercado por policias. Se você se identificou com esta história, assista “O Tempo e a Maré”, de Tsui Hark, na Netflix. Caso contrário, assista de qualquer forma, pois o filme é realmente muito bom.

Once a Gangster (2010)

Em primeiro plano vemos os atores Ekin Cheng e Jordan Chan, que tem o rosto e camisa respingados de sangue. Já em segundo plano, um pouco desfocado, estão alguns outros homens, provavelmente membros de gangs. O local parece ser um túnel ou uma passarela subterrânea.
“O que que queremos!?”, “Não ser líderes da Tríade!”

Com certeza, você já assistiu muitos filmes de gangsters em que sujeitos disputam para saber quem vai ser o manda chuva, o poderoso chefão. Mas em quantos deles os principais candidatos a vaga não querem o título de capo di tutti capi e, estão dispostos a tudo para que isso não aconteça? Se não conhece nenhum, assista já “Once a Gangster”, de Felix Chong. Dessa forma, você poderá adicionar mais uma obra a sua lista de filmes com plot improváveis assistidos em 2021. Esta comédia, que conta com Jordan Chan, Ekin Cheng, Michelle Ye e cia, pode ser assistida também na Netflix.

To the Fore (2015)

Eddie Peng e Jeong Ji-Won, em cena do filme To the Fore. Nela, os dois estão montados em uma bicicleta e usam roupas azuis de uma equipe de ciclismo. Ao fundo mais três membros da equipe. AO longe ainda se pode ver, meio desfocada, uma montanha, eles parecem estar parados em um lugar alto, como uma serra ou a subida de uma colina
Este filme exala “bros before hoes”, mas é legal… dá uma chance

Se no post anterior eu indiquei um filme de bombeiros fazendo coisas de bombeiros, vem aí… Ciclistas fazendo coisas de ciclistas. Em “To the Fore”, de Dante Lam, vemos a história dos amigos e rivais Qiu Ming (Eddie Peng) e Jeong Ji-Won (Si Won Choi). Neste universo inusitado (o mundo do ciclismo competitivo), você irá se deparar com uma clássica história de ascensão, queda e redenção, mas ao melhor estilo de Hong Kong. Ah, novamente, filme disponível na Netflix.

Yuen Biao, Jackie Chan e Sammo Hung em uma cena de algum filme de Hong Kong. Os três parecem ter levado uma surra, estão sentados diante de um balcão de um bar, cada um com um copo de leite diante de si. Os três homens têm uma expressão de chateação e cansaço no rosto.
Acho que Yuen Biao, Jackie e Sammo Hung não aguentam mais esses posts

Este não é o cinema honconguês que vocês querem, mas aquele que vocês merecem. E não digo isso de forma pejorativa, de forma alguma. Estes são filmes bacanas, com muitas qualidades. Além, é claro, de serem divertidos pra caramba. Então, é isso. Quem sabe quando Yuen Biao, Jackie e Sammo Hung se recuperarem, eu faço uma parte três desta série.

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José Luiz
José Luiz
Roteirista wanna be, que acha que, já que o Terceiro Mundo (bom?) vai explodir, só resta avacalhar. Gosta de cinema e de dormir (que atualmente parece a única forma de sonhar). As vezes, faz referências que só têm graça para ele, mas é como dizem “ninguém é perfeito”.

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