Sim, isso se trata de um anime de romance

Toradora!: A Tigre de Bolso vs. o Ryuji, o Dragão ou Entre o Amor e a Cólera

“Toradora!” é divertido, não posso negar. Lembro como se fosse ontem, estava entediado procurando algo para assistir na Netflix. Foi então que me deparei com algumas letras coloridas e estilizadas — e um ponto de exclamação, não posso deixar de mencionar. Obviamente, essa combinação só podia significar uma coisa: alguma cor em um dia cinza. Foi com muita surpresa que me vi, alguns dias depois, assistindo o último episódio do anime — esqueci de mencionar, se trata de um “desenhinho japonês”. Sei que tem alguém, em algum lugar, torcendo o nariz nesse exato momento. Mas a animação é realmente bem legal.

Toradora! no app da Netflix.
Vai dizer que esse título não chama atenção

Enquanto acompanhava a história de Ryuji, Taiga (a tigre de bolso) e seu grupo de amigos, não conseguia parar de pensar que daria uma ótima Visual Novel. Pelo visto, não fui o único, já que, em 2009, foi lançado um jogo para PSP (PlayStation Portable). Mas não devemos perder o foco, voltemos ao tema principal.

Tatsuyuki Nagai e Mari Okada conversam em uma entrevista.
Tatsuyuki Nagai e Mari Okada, respectivamente diretor e roteirista do anime

Originalmente, “Toradora!” foi uma light novel de 2006 — publicada recentemente no Brasil pela NewPOP — escrita pela Yuyuko Takemiya. Em 2007 a série literária ganhou um mangá e, em 2008, ganhou sua versão animada, dirigida por Tatsuyuki Nagai e escrita por Mari Okada.

Você deve estar se perguntando: mas o que torna “Toradora!” tão interessante? Sem dúvidas, os personagens cativantes que, pouco a pouco, vão revelando os seus dilemas e complicações para o público. São os seus constantes quereres e desquereres e vais e vens da trama que tornam essa comédia romântica tão agradável e interessante.

Taiga dá uma voadora em Ryuji.
Taiga, a Tigre de Bolso Vs. Ryuji, o Dragão

Enfim, se você está procurando algo leve e rápido para assistir: recomendo este anime. “Toradora!”, em seus 25 episódios, não nos conta uma história sobre uma paixão, mas sobre o amor — em suas mais variadas formas. Esse sentimento está presente tanto na relação entre Ryuji e Taiga quanto naquelas que os dois cultivam com seus amigos e familiares. Ao fim da série, tudo que resta é um sentimento reconfortante, algo necessário nesses loucos tempos em que vivemos.

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José Luiz
José Luiz
Roteirista wanna be, que acha que, já que o Terceiro Mundo (bom?) vai explodir, só resta avacalhar. Gosta de cinema e de dormir (que atualmente parece a única forma de sonhar). As vezes, faz referências que só têm graça para ele, mas é como dizem “ninguém é perfeito”.

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