Você provavelmente conhece o Deadpool, herói excêntrico da Marvel que conquistou o público com seu jeito sarcástico de combater o crime. Provavelmente você já deve ter assistido um dos teasers mais famosos do filme, onde ele aparece com um cabelo black power pintando uma tela e falando de fala mansa. Se não viu, assista o vídeo abaixo, pois foi através dele que o mundo passou a conhecer um pouco mais sobre Bob Ross.
Um dos ícones americanos da cultura pop dos anos 80, Ross ficou conhecido por estrelar o programa “The Joy of Painting” exibido na PBS (uma espécie de TV Cultura dos americanos). Com fala suave e cativante, o pintor gravou mais de 400 programas (no estilo vídeo tutoriais) entre o ano de 1982 e 1994, conquistando muitos fãs. Sua cabeleira se tornou marca registrada, por não ter grana para ficar cortando o cabelo com muita frequência. Ao decidir adotar o estilo Black Power para economizar, acabou tendo que adotá-lo para sempre, mesmo após a fama, uma vez que as pessoas o associavam não só o seu jeito diferente de ensinar, como também o seu estilo de ser.
Bob começou a dar suas primeiras pinceladas em seus momentos de folga da força aérea americana, pois a forma de comunicação de seus superiores – sempre aos berros – lhe deixava muito estressado e decidiu começar a pintar para tentar relaxar. Após largar a carreira militar, decidiu que nunca mais levantaria a voz para as pessoas e passaria a se comunicar de forma cativante e agradável. Por consequência, acabou desenvolvendo uma forma de ensinar através da sua fala calma e afável.
“Não cometemos erros aqui, apenas acidentes felizes”. Bob Ross
Uma das perguntas que muitos fizeram desde sua morte era: “Por que não vemos quadros do Bob Ross em exposições?”. A pergunta comum levou a uma “investigação” do The New York Times em um vídeo, onde eles desvendam o mistério. O vídeo faz um apanhado geral muito interessante, mas para entender melhor do nosso ponto de vista brasileiro, convidamos o Oliboni que já tinha feito um vídeo sobre o Bob Ross em 2017, para nos contar um pouco mais sobre a trajetória do artista, e que tipo de técnica ele usava para fazer seus quadros. Confira abaixo:
A proposta de Ross era mostrar o quanto poderia ser divertido e agradável pintar, fazendo com que pessoas comuns se enxergassem como pessoas capazes. A atitude de compartilhar o conhecimento vai ao encontro de um pensamento livre, sem amarras, onde tudo pode ser realizado, basta querer, afinal como ele mesmo gostava de dizer: “A tela é sua e você pode fazer o que você quiser…”.
Agora que você conheceu o Bob Ross, convidamos você a conhecer o site do Oliboni www.diletanteprofissional.com.br que nos ajudou com seu conhecimento. Lá você encontrar dicas de pintura e desenho, além de recomendações de livros, peças de teatro e cultura pop em geral. Inscreva-se no canal dele clicando AQUI.